Pergunta do leitor: Em quais aplicações é mais recomendado investir para formar a minha reserva de emergência?
Resposta de Tiago Almeida:
Quando falamos de reserva de emergência, precisamos entender o que é isso e como se calcula. Ela é o início de uma carteira de investimentos com a finalidade de suprir renda ou resolver alguma urgência em que os seguros ou dinheiro em conta corrente não consigam resolver. O cálculo deve ser feito através da análise do orçamento doméstico e particularidades de uma família, preferencialmente com a orientação de um planejador financeiro pessoal.
Mesmo as famílias com algum tipo endividamento precisam aprender a formar uma reserva de emergência. Caso contrário podem não sair desse cenário ou até deixar os juros consumirem todo patrimônio conquistado.
Após determinar o valor da reserva de emergência, a pessoa precisa ter uma meta mensal de investimento para atingir esse montante em curto prazo, além disso tratar essa parcela mensal como uma obrigação. O mais importante é começar! E se algo grave acontecer, basta resgatar, visto que o recurso não foi desperdiçado em alguma compra não planejada.
Quando tratamos da reserva de emergência, renda fixa é a opção adequada, desde que tenha alta liquidez e baixas oscilações. Tesouro Selic, caderneta de poupança e fundos DI podem ser boas opções. Além disso, mesmo um investidor iniciante que possui poucos recursos consegue atualmente ter uma carteira diversificada e gestão ativa na carteira de renda fixa por meio de fundos de investimento. Se tiver um planejador financeiro ao seu lado nessa construção de patrimônio, preocupado exclusivamente com as suas metas, o resultado tende a ser excelente.
Conteúdo por: InvestNews