O mercado de seguros já está muito bem consolidado e vem expandindo consideravelmente a sua oferta de produtos: imóvel, veículo, saúde, celular, viagens, entre outros. Contudo, com tantas coberturas especializadas e o salário valendo cada vez menos por conta da inflação, fica a dúvida para o consumidor brasileiro: Que seguros priorizar em 2022? Isso porque, assim como todo tipo de gasto, os custos deste serviço devem estar delineados no orçamento, o que previne dívidas e gastos além do possível.
Prioridades
Segundo o planejador fiduciário e head da Academia Fiduc, Valter Police, o “seguro serve para eliminar ou reduzir um possível abalo financeiro, que seja causado por um evento imprevisto ou sem data determinada”. Ou seja, o especialista entrevistado pelo Estadão defende que a escolha deve se basear no impacto financeiro que o consumidor pode sofrer se estiver sem o seguro, e não nos riscos de que algo ruim possa realmente acontecer.
Ele ainda completou, dizendo que é preciso se perguntar “quais são os possíveis abalos financeiros que eu posso ter na minha vida? Se eu perder algo (carro, celular etc.) me abala? Se a resposta for não, você não precisa de seguro. Se abala, você precisa”. Também vale ressaltar que, caso o contrato seja feito remotamente, é essencial acessar um site confiável e seguro, pois você informará dados sensíveis à seguradora. Na verdade, qualquer serviço pela internet deve ser adquirido através de plataformas idôneas, e o confiável.com facilita para o consumidor ao listar apenas opções testadas e aprovadas. O site tem como foco operadoras de pagamentos e casas de jogatina, sendo útil para usuários deste tipo de serviço online.
Principais coberturas
Na linha de raciocínio do especialista, é importante priorizar a saúde. Isso porque os riscos de prejuízo relacionados à saúde são ilimitados, e mesmo um seguro só hospitalar é suficiente, já que mitiga os maiores problemas, que requerem internação. “Muitas vezes, uma consulta ou um exame você consegue pagar, mas uma internação de UTI não”, afirma Police. Uma outra cobertura relacionada à saúde que é recomendada é a de vida – ou seja, caso ocorra morte ou invalidez, a sua família receberá uma ajuda financeira.
Se possível, os seguros ligados à proteção patrimonial devem vir em seguida. Caso você tenha um imóvel, a prioridade pode ser o residencial. Isso porque, mesmo que os riscos de ocorrer algo sejam menores, o abalo financeiro costuma ser considerável. Já o de automóveis é bom para quem possui um veículo, precisa dele constantemente, e não pode comprar um novo caso algo aconteça a ele.
Opcionais
Paulo Kalassa, sócio da 3 Seg, disse que a empresa notou certo aumento nos seguros para bens relacionados a hobby durante a pandemia, como bike, carros de luxo ou esportivos, barcos, motos, e até alguns animais, como cavalos.
Porém, caso isso não seja muito importante para você, pode ser mais útil adquirir cobertura para a perda ou roubo do celular ou notebook, por exemplo, principalmente se o prejuízo for grande caso uma tragédia ocorra. Sobre isso, Police afirma: “Se a pessoa não anda muito na rua e quando anda não usa o celular, o risco tende a ser mais baixo. Mas e o abalo? Se perder, vai conseguir comprar outro de imediato? Se sim, talvez não seja necessário um seguro”.