5 erros que você não pode cometer no planejamento financeiro

5 de março de 2018 | Imprensa

Imagem - Fiduc

Existem muitas coisas que podem dar errado quando fazemos planos para quaisquer coisas e o motivo é simples: Não controlamos todas as variáveis envolvidas. Para ser sincero, controlamos poucas delas. Assim, vamos conhecer os principais erros cometidos na elaboração e execução de um bom plano financeiro, começando por essa:

Erro 1 – Foco equivocado. Manter foco e dispender atenção em coisas que não controlamos, como acompanhar a variação da bolsa de valores ou o câmbio, por exemplo. Vale muito mais a pena focar nas variáveis sob controle, como a quantidade de dinheiro a ser guardada todos os meses, por exemplo.

Erro 2 – Excesso de confiança nas próprias habilidades (ou de amigos e parentes). Se você é engenheiro, acho difícil que queira fazer uma cirurgia em alguém ou se é advogado, não deve ser fácil construir um carro de corridas. Essa não é a sua formação, nem faz parte de seu dia a dia. Da mesma forma, em finanças, existem profissionais que estudaram e atuam profissionalmente por muitos anos, para cuidar dos assuntos relacionados às finanças pessoais. Desta forma, o ideal é que as pessoas contem com auxílio de profissionais na hora de elaborarem seus planos financeiros e que eles sejam, obviamente, de confiança. Ah, claro, isso também vale para aquele “primo” ou “cunhado”, que tem feitos alguns trabalhos solo e que pode te ajudar.

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Erro 3 – Prestar atenção apenas nos investimentos e nas rentabilidades. O planejamento financeiro vai muito além dos investimentos, embora eles sejam, obviamente, importantes. Um aconselhamento sobre comprar ou alugar um imóvel, a escolha correta do regime de casamento, a necessidade de cobertura dos diversos riscos e o correto controle orçamentário são exemplos relevantes de aspectos abordados no planejamento financeiro e que tem muito mais importância do que meros poucos décimos percentuais ao ano. Assim, fique mais tranquilo com relação as variações das rentabilidades e procure um plano abrangente, que envolva sua vida como um todo.

Erro 4 – Plano ou planejamento? O plano financeiro é pouco importante. Antes de me xingar, pense no seguinte: Você já viu algum plano de 10 ou mais anos acontecer exatamente como previsto? Exatamente! As coisas mudam – e cada vez mais rapidamente. Assim, o plano financeiro não deve ser algo imutável e com dezenas de páginas. O que é realmente importante é o processo que leva ao plano – o processo de planejamento. É durante as discussões sobre os objetivos de vida que muitos assuntos vêm para a consciência e decisões racionais são tomadas. Nesse processo dinâmico, as circunstâncias mudam, assim como as prioridades e desta forma, o plano nunca é concluído ou imutável, mas algo orgânico, que incorpora as mudanças enquanto elas acontecem e que deve ter poucas, mas importantes missões, como o valor a ser guardado mensalmente ou a contratação ou ajuste de valores de seguro

Erro 5 – Seguir a moda. De tempos em tempos existem investimentos “da moda”, como bitcoins como o exemplo mais recente. Se você quer achar o “melhor” investimento para o próximo ano, boa sorte. Diversos estudos indicam que isso é, na prática, impossível de ser feito consistentemente. Além disso, a lei da regressão à média diz que, se um gestor teve um desempenho excepcional em determinado ano, a tendência é que ele fique abaixo da média nos anos seguintes. Assim, a receita certa para perder dinheiro em investimentos é correr de uma opção à outra, trocando produtos incansavelmente na busca pelo melhor retorno com base no desempenho passado. Seguramente há quem ganhe dinheiro com isso – só não é você. Quem ganha com isso são os vendedores de produtos, que se beneficiam de taxas de corretagens e de rebates negociados com os fornecedores. Assim, essas pessoas colaboram para que você tome as piores decisões, porque os interesses delas não estão alinhados aos seus – É o que chamamos de modelo transacional – venda de produtos. Procure um planejador financeiro que atue em outro modelo – Fiduciário – no qual ele cobra diretamente de você pelos serviços e não ganha mais nada a partir daí. Assim você sabe que ele tem interesses alinhados aos seus, o que tende a dar melhores resultados no longo prazo.