Erros que te fazem perder dinheiro ao mexer em investimentos

14 de abril de 2021 | Imprensa

Imagem - Fiduc

A ansiedade de mexer em investimentos com frequência compromete a rentabilidade a longo prazo. Afinal, muitas condições estão em jogo no momento de alterar uma estratégia, ou de sacar o dinheiro de uma aplicação para outra.

Quem é cliente investidor Fiduc, ou acompanha nossos conteúdos nas redes sociais, sabe que nossas indicações para construção de patrimônio são foco no longo prazodisciplina e aportes recorrentes.

Isso porque as oscilações são comuns no mercado, mesmo em títulos seguros, como os de renda fixa, que no último ano chegaram a apresentar rendimentos negativos. E, além disso, a análise de um investimento observa muitos fatores que vão além do rendimento bruto.

Valter Police, Head da Academia Fiduc, apresenta alguns dos principais erros que fazem com que investidores deixem dinheiro na mesa. Neste texto, você também confere algumas dicas de outros especialistas, consultados junto a Valter em matéria do Uol Economia.

Três motivos errados para mexer em investimentos

Na visão de Police, os motivos para mexer em um investimento já são fontes de erro que podem levar às perdas financeiras. Nestes casos, a falta de planejamento, visão de longo prazo e conhecimento de mercado podem fazer com que o investidor mude de estratégia sem embasamento.

Um erro bastante comum, por exemplo, é observar apenas o rendimento passado de um ativo. Na verdade, ele não é garantia de rendimento futuro. Ou seja, não é porque uma ação teve rendimento ruim no mês passado, que ela continuará a ter, e vice-versa.

“Existe um viés comportamental segundo o qual a pessoa se sente obrigada a reagir sempre que algo acontece. Mas isso não é necessário. Muitas vezes, o investidor não precisa e nem deve mudar suas aplicações”, explica Police.

Estes são três motivos errados para mexer em investimentos e que podem ser evitados com pensamento em longo prazodisciplina, e gestão profissional.

Mudar para um investimento só porque está na moda

Você certamente já ouviu falar sobre o “investimento da moda”. Aquele que teve rendimentos absurdos no mês passado, que seu amigo do escritório indicou, ou que você viu em um anúncio do YouTube…

Passar a investir neles, geralmente, não gera bons resultados. O próprio Valter escreveu um texto sobre o assunto para o blog da Fiduc, em que ele apresenta diferentes estudos que comprovam que mudar os aportes sem uma estratégia sólida não é bom para a carteira. Para ler, é só clicar aqui.

Sair do investimento porque rendeu pouco

Este motivo está bastante associado ao anterior. Isso porque investir é saber ter a frieza de lidar com as oscilações do mercado, que são comuns e existem mesmo em investimentos muito seguros, como títulos de renda fixa.

Por isso, é importante ter foco no longo prazo para alcançar os melhores resultados. Isso significa tentar observar sua carteira de investimentos como um todo e acompanhar sua trajetória de crescimento desde o início, e não apenas mês a mês isoladamente.

Investir sem se basear em opinião qualificada

Investidores têm à sua disposição um arsenal enorme de informações na Internet – o que é bom e ruim ao mesmo tempo. É bom porque existem vários conteúdos de qualidade, mas também existem indicações que não valem a pena. Por exemplo, os cursos e investimentos que oferecem rendimentos mirabolantes em curto prazo, ou estratégias de difícil execução, como o day trading.

Por isso, aqui na Fiduc, sempre ressaltamos que o método mais indicado para construir o caminho em direção à liberdade financeira passa pelo apoio profissional na hora de investir, por meio de Planejadores Fiduciários e de uma estrutura de Superfundos com gestão ativa.

“Gestão ativa” significa uma equipe de especialistas analisando continuamente as estratégias de investimento. Eles fazem modificações nas estratégias conforme a necessidade, em busca de melhores resultados.

Importante frisar que, ao contrário dos motivos errados para mexer em investimentos, fazer gestão ativa de fundos é buscar as melhores estratégias com embasamento e atenção aos movimentos do mercado, diferente de pular do fundo A para o fundo B de forma infundada e em busca de resultados imediatos.